segunda-feira, 24 de março de 2008

O meu avô morreu...

O meu avô morreu...
O meu avô morreu...
O meu avô morreu...
Tenho que me habituar à ideia... De que o meu avô morreu! E que já não tenho avô... Porque ele morreu... Eu sei que como disse alguém que não me lembro o nome que "As pessoas só morrem, só deixam de existir quando nós deixamos de pensar nelas" e se fosse assim o meu avô não ia morrer nunca mas morreu... Já não está cá... Já não se pode tocar, já não o poderei ver... Já não poderei olhar para ele e sentir que era a única ligação à minha avó que já morreu... É certo que a minha ligação com ele não era nem de perto nem de longe tão próxima como a da minha avó que já morreu há quatro anos mas era o meu avô... O meu único avô... O único avô que eu conheci... Era o meu avô...
E o meu avô morreu...
O meu avô morreu...
O meu avô morreu...

Amigo do blog, só era bom ter um nome que te pudesse chamar... Se não queres dizer, não faz mal mas diz só se és rapaz ou rapariga para ser eu a dar-te um nome... Obrigado por vires ao meu blog, vais ser sempre bem vindo/a aqui... Já agora, o meu avô morreu...

Ângela, obrigadinho mas agora ainda não preciso nada! Só preciso que vás comigo ao Rock in Rio de certeza... Vai ser bom! Até porque agora é que as coisas vão ficar feias na minha família... Há dois tios meus que são um nojo... Eles é que deviam morrer e não o meu avô!! O meu avô morreu...

Tenho que ir; vou para a terra e não sei quando venho... Lá não tenho net...

O meu avô morreu...

3 comentários:

Anónimo disse...

Sinto muito cátia. Não faço ideia de como te estás a sentir pk os meus avos morreram todos quando era bebe e nao me lembro deles. Mas deves estar muito triste. Sinto mesmo muito linda, ninguem merece isto.

Mas pensa que ele vai estar lá em cima, sempre a cuidar de ti a a tentar proteger-te.

E podes sempre falar com ele....mesmo não o vendo.

um beijo grande,

joana alves

Anónimo disse...

Sinto muito Cátia. Eu sei que isto deve ser bastante doloroso para ti mas agora tens de ser forte e olha... conserva todos os bons momentos que passaste com o teu avô! Vais ver que te vai ajudar a atenuar as "dores" e a falta que tu vais sentir dele...

Grande beijo, Nélio

Anónimo disse...

De um amigo,
“A coisa mais importante que eu aprendi em Tralfamadore é que quando uma pessoa morre, apenas parece morrer. Está ainda viva no passado, portanto é muito pateta as pessoas chorarem no seu funeral. Todos os momentos, passado, presente e futuro, existiram sempre, existirão sempre.
Os tralfamadorianos podem contemplar todos esses momentos diferentes, tal como nós olhamos um trecho das Montanhas Rochosas, por exemplo. Podem ver como todos esses momentos são permanentes, e podem olhar para qualquer um que lhes interesse. É só uma ilusão que temos, aqui na Terra, que um momento se segue a outro, como contas num colar, e, que uma vez um momento desaparecido, desapareceu para sempre.” (Kurt Vonnegut, Matadouro Cinco ou a Cruzada das Crianças, Editorial Caminho)