domingo, 16 de dezembro de 2007

Ah, quem bem que soube...

Ontem cheguei morta do trabalho (porque as pessoas não fazem mais nada que gastar dinheiro)...
Quando cheguei a casa, fui ver um filme que estava a começar (depois de muito zapping e de constatar que só estava e dar merda em todos os canais (sinceramente, tantos canais e nenhum com alguma coisa de jeito))!
O filme chamava-se "Um amor para recordar" (piroso, eu sei mas eu não via um filme há tanto tempo e não havia mais por onde escolher; ou era isso ou Herman e eu prefiro tudo a ele)...
Bem, era a típica história americana: um rapaz super popular e uma miúda muito gira que parecia um monstro cujos caminhos se cruzam... Ele era um tosco com amiguinhos da treta e depois vai parar à peça de teatro da escola e pede-lhe a ela para o ajudar e ela diz que só o faz numa condição "Don't fall in love with me", claro que ele concorda... Na escola ele ignora-a e só fala com ela depois para o ajudar. No dia da peça ele vê-a toda linda e produzida e dá-lhe um beijo (que não constava de peça mas que toda a gente adorou porque parecia verdadeiro, como se não fosse suposto ser)... Whatever, eles acabam por começar a andar e depois a ex dele arma grandes cena separa os separar mas ele fica sempre com ela, não sem antes ela lhe dizer que ele tinha dito que ele lhe tinha prometido que não se ia apaixonar por ela. O pai dela era o reverendo de lá, logo, bué conservador e não a deixava sair e depois ele foi-lhe pedir para sair com ela com grandes cenas e pronto... Estava tudo bem até que um dia ela lhe diz que tem leucemia há dois anos e que já não estava a responder aos tratamentos e ia morrer me pouco tempo. Ela fica todo louco e vai ter com o pai que era rico mas que não lhe ligava muito (embora ele também não lhe desse muitas hipóteses)... Ela vai para o hospital e começam as cenas maravilhosas que fazem com que até nós, meros espectadores, nos apaixonemos por eles: ela gostava de dançar mas ele não sabia então foi aprender a dançar e foram os dois para a varanda dançar à noite; ela queria ver um cometa que passaria nessa primavera e não se sabia quando voltaria a passar então ele construiu-lhe um telescópio maior que o dela para ver e põ-lo na varanda dela (isto porque depois o pai dela lhe pagou o tratamento em casa); ele registou uma estrela com o nome dela; e, finalmente, casou com ela... Ela morreu no final do verão!!
Fiquei passada porque não queria que ela morresse, claro mas pronto; tal como no final ele diz, deve ter vivido mais amor naqueles poucos meses que esteve com ela do que muitas pessoas na vida inteira!!
Sinceramente, foi o final de noite perfeito para mim!!! Estava cansada, com saudades de ver um filme e apesar do zapping e do nome piroso vi um naqueles filmes que nos fazem pensar que somos mesmo broncos e que não sabemos nada da vida...
Ah, há uma cena muito fixe mesmo: "O nosso amor é como o vento: não posso vê-lo mas posso senti-lo!"... e outra: "Tens medo? - De morrer? Não, tenho medo de estar sem ti..."
É baseado num filme de Nicholas Sparks; é preciso dizer mais??
Bem, depois disso fui parar a cama, acendi umas velas aromáricas, liguei o meu cd preferido e utilizei todos as cenas que tenho para a cara porque, apesar da enorme preguiça que tenho, a sensação de me deitar depois de limpara a pele, hidratar e tonificar, é maravilhosa e como eu estava sensivel, fiz o grande esforço de fazer isso tudo e deitei-me nos lençois bem cheirosinhos e adormeci com a luz das velas e a ouvir Better than me num instantinho...
Foi um final de noite perfeito!!!

Vejam: http://www.youtube.com/watch?v=EOlsZxfu8-w

3 comentários:

Angela disse...

eu ja li o livro... é lindo! chama-se: um momento inesquecivel...
realmente tiveste um final de noite perfeito.. deves ter dormido lindamente!!!
o filme deve mesmo valer a pena!

Joao disse...

Esse filme creio ja ter visto!! e sim, somos broncos porque existem, segundo o mal dos outros, muitas piores formas de sofrer por amor ou por seja o que for...mas...a dor, o sofrimento de cada um só é sentido por cada um, e a dimensao desse mesmo sufrimento, pode ser insignificante desde o ponto de vista dos outros ainda mais quando comparado com outros problemas ou sufrimentos...mas...nao nos esqueçamos...sufrimento é sempre sufrimento e cada pessoa que sofre tem a sua propria dimensao do mesmo, que pos vezes até pode ser o fim do mundo para essa pessoa, mesmo que aos olhos dos outros, seja algo pequeno!! ainda bem que tives-te um final de noite assim, ao menos o filme valeu para que tu desses valor ao que tens, uma vida muito segura!!! beijos JOAO

Anónimo disse...

Então katy tudo bem?
Andas desaparecida...conta novidds pah.
E ano novo? q vais fazer?
kiss, joana alves